Após temporada de três meses pelos
Estados Unidos no início deste ano, o Balé Folclórico da Bahia se apresentou
neste domingo, 10-04-2011, no palco principal do Teatro Castro Alves – TCA-
pelo projeto “Domingo por um real”. O início da apresentação se deu às 11h da
manhã. O ingresso custou R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia)
A matéria a seguir foi retirada do site www.g1.globo.com
“A
coreografia a ser apresentada é "Herança Sagrada". A história do espetáculo
remete a vinda dos escravos africanos ao Brasil e recupera uma parte dessa
herança sagrada, dando destaque a rituais e cerimônias de Matriz Africana. A
coreografia tem início com um ritual a Exu, divindade mensageira entre o Orum
(firmamento) e o Aiyê (terra). A ponte entre as divindades do panteão das
religiões de Matriz Africana não param por aí. Oxum, Ogum, Obaluaiyê, Iansã e
Oxossi são representados no palco, assim como suas cerimônias festivas e suas
histórias. A coreografia mostra ainda, manifestações folclóricas baianas como a
puxada de rede, a capoeira e o samba de roda.”
“
“Herança Sagrada” foi apresentado por três meses em 30 cidades do Estados
Unidos e visto por mais de 100 mil pessoas, entre elas a cantora de ópera,
Jessye Norman, que marcou presença em todas as apresentações em Nova Iorque
chegando a levar mais de 20 amigos para conhecer o grupo.”
(Texto por Ingrid
Maria Machado, do G1 BA)
São
23 anos de existência do grupo e ainda assim existem muitos baianos e
brasileiros que desconhecem a existência do mesmo. O grupo é considero como
sendo a única companhia de dança folclórica profissional do país, um mérito
primeiramente para a Bahia, por lutar pela sua cultura e arte. É disso que
baianos e brasileiros precisam, aprender a valorizar seus antepassados, seus
compatriotas, sua nação.
Sabemos
que a constituição da população brasileira é dada por um intenso histórico de miscigenação.
Evidenciamos os nossos colonizadores europeus, mas esquecemos que a base deste
país é constituída por negros e índios que tiveram suas vidas sacrificadas.
Resgatemos não a escravidão, mas a memória destes que já se foram. Resgatemos a
outra face do nosso povo.
3 comentários:
Helen morre de vontade de fazer parte dessas coreografias... Ela se identifica muito com a dança nagô. Linda!!!
Minha africanidade aflora quando vejo essas danças! Me emociono bastante!!
[2]
Acho que este um é trabalho muito bonito, digno de ser admirado e valorizado. Coisas como essa me dão orgulho de ser baiano.
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