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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Lançado primeiro filme pornô em 3D


---- Notícia----

“3D Sex and Zen: Extreme Ecstasy” é o primeiro filme do gênero erótico em 3D para a Imax. O filme possui um orçamento de US$ 3,85 milhões.
A filmagem produzida por Stephen Shiu Jnr, presidente da One Dollar Production, retrata uma obra literária erótica chinesa do século XVII.  O título, quando traduzido para português, é o seguinte: "A carne como tapete de oração", como na maioria das obras do gênero, o título é bem sugestivo.  Devido ao advento do cinema 3D, os espectadores que apreciam este gênero fílmico terão a sensação de estarem mais próximos aos atores, quase que participando das cenas.
A estréia do filme causou um verdadeiro alvoroço em Hong Kong, já que ele é um remake de “Sex and Zen”, sucesso de bilheterias na cidade. Além de representar grande sucesso, o ingrediente 3D fez com que o longa-metragem aflorasse interesse em outras nações asiáticas, além de países europeus e norte-americanos.

Já corre a notícia que outros filmes eróticos em 3D devem ser filmados em breve. Deve haver em breve um remake da versão de “Calígula”, de 1979, e uma parodio pornô do filme Avatar.

----Minha opinião----

US$ 3,85 milhões em um filme pornô? Porque ninguém investe esse dinheiro em causas humanitárias?
Não tenho nada contra os filmes deste gênero, muito menos com quem os assiste. Apenas acho desnecessário fazer uma produção 3D de um filme erótico. As produções que já vem sendo feitas, já podem ser consideradas com suficientes ou satisfatórias.
O mercado pornográfico, assim como outros tantos, vem se tornando cada vez mais apelativo. Embora sua função seja oferecer entretenimento sexual ao seu telespectador, o mesmo já ultrapassa tais limites, inserindo realidades que não condizem com a proposta do material oferecido. Pode-se citar como exemplo a inserção do fetiche que alguns sentem pelo universo infantil, tal fato pode vir a corroborar¹ com a naturalização de casos de pedofilia.
Outro ponto negativo é a produção de paródias de filmes como Avatar e outros tantos que são conhecidos por suas versões originais. Além de certa desvalorização do trabalho original, existe a possibilidade de atrair indivíduos de faixas etárias impróprias para tal realidade.

¹ Segundo o Aurélio, corroborar significa: confirmar, autenticar, legitimar. O emprego do termo está correto no contexto e em sua escrita.

2 comentários:

Realmente é um gasto desnecessário para um filme pornô, mas não me surpreendo com essa industria comece a gastar tanto nas produções. (punheteiros tem de sobra para pagar, ainda mais nos EUA e na Ásia xD)
E é claro que você não tem algo contra quem assiste, seria um paradoxo, se é que você me entende. =] E o que você quis dizer com produções satisfatórias? Bom... Cada um pensa de um jeito. :D
E, de certo jeito, discordo com o que você disse sobre a produção de paródias, afinal, eles já existem aos montes, apesar de não serem amplamente divulgadas (e creio que assim continue).
E mais uma vez, o que você quis dizer com "indivíduos de faixas etárias impróprias para tal realidade"? Creio que aqueles que assistiram o original (e, portanto, entenderão a paródia) está na faixa etária dos que mais assistem essas produções. xD

Quis dizer que as produções em 2D já "satisfazem" o desejo dos que as procuram. Quando me refiro a indivíduos de faixas etárias impróprias, falo das crianças que já utilizam a internet pra baixar filmes, e, se por acaso baixarem o filme pensando ser a versão original, podem adentrar em uma realidade que não condiz com o momento que elas vivem. Mas, depois da puberdade...

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